Powered By Blogger

domingo, 28 de setembro de 2014

ALE

Lá se vai ela.
De vez em quando olha a janela.
Reclama, chora e se irrita;
E o céu ela o fita.

Doce lembrança, doce lamúria;
Sonhos rebelados, vida de fartura.
Pobre desejo; inacabado solitário.
Um vida de desdém.

Fato este revolucionário que,
se afeiçoou nos braços do seu amado.
Disse adeus ao mundo amaldiçoado.
E fugiu para o além.

Nenhum comentário:

Postar um comentário